Skip to content

“Isabela era uma menina como muitas outras, adorava rosa e achava que apenas meninas usavam esta cor. A partir de seu comportamento questionador e com a ajuda de Pedro e sua mãe, a professora Regina, ela descobriu que somos livres para escolher quais cores usar”.

Sobre mim

Sou carioca, economista de formação, servidora pública e mãe da Isabela e do Guilherme. Nunca pensei em me tornar escritora, mas a maternidade me inspirou a escrever.

Uma pequena birra da minha primogênita, aos 3 ou 4 anos – que se recusou a usar uma calça jeans para ir à escola, por ser azul – me instigou a escrever uma história, pois não me conformei com a perspectiva da minha filha incorporar estereótipos desde tão jovem. Essa foi a forma que encontrei de lidar com esta dificuldade, sem gerar conflitos e, ainda, pude ajudá-la a desmistificar este padrão e a ressignificar sua crença de que não poderia usar alguma cor.

Assim, a história que se tornou livro, foi escrita no bloco de notas do celular, apenas para mostrar à Isabela que meninos e meninas poderiam usar qualquer cor!

Isabela gostou tanto quando li a história para ela e de se ver ali como personagem principal, que me pediu para desenhar os personagens. Dada minha falta de habilidade para tal, busquei uma ilustradora e, no Instagram, encontrei a maravilhosa Dora Weigand (@ilustradora).

Depois das ilustrações prontas e diagramadas juntamente ao texto, mostrei para a Isabela o arquivo final em .pdf no celular e ela não ficou satisfeita. Me pediu para que a história estivesse “no papel”. Lá fui eu atrás de um lugar para imprimir. A gráfica em questão foi indicação da Dora e imprimia um mínimo de 25 cópias.

O que faria eu com 25 cópias?

Bom, em paralelo, a escola da minha filha estava com um projeto de leitura de livros por parte dos pais ou responsáveis. A cada semana, um familiar da(o) aluna(o) ia à escola para ler qualquer livro. Eu levei a história que criei.

Vários pais me pediram para comprar o livro. Alguns me incentivaram a ter uma conta no Instagram. Enfim, aos poucos amadureci a ideia de me dedicar a esta “brincadeira” – que depois virou coisa séria e de gente grande.

Por isso, costumo dedicar não só o livro, mas também o início da minha jornada na escrita à Isabela, que me desafiou a pensar “fora da caixa” e que, mesmo sem querer, me fez cogitar a possibilidade de expor minhas ideias para o mundo. Logo eu, tão introvertida…

Rosa é cor de Menina? Existe isso?” é meu primeiro livro e pretendo seguir, compartilhando mensagens de empatia, igualdade, generosidade e, em última instância, amor.

Quanto à Isabela, ela segue amando rosa, mas se abriu para todas as cores! Hoje em dia ela adora sair por aí toda colorida.

Ah! Se você reparar, assino o livro como Brun̈a Fon’tés. Este trema, apóstrofe e acento não constam na minha certidão de nascimento rs. São, na verdade, uma sugestão do meu mapa numerológico! Aos que acreditam, assim como eu, este “nome de realização” pode ajudar a trazer equilíbrio e a atrair vibrações positivas. Por isso, pensei que adotá-lo seria bom nesta nova empreitada da vida.

* Inclusive, quando grávida dela, fiz questão de fazer seu quarto o mais neutro possível, para que ele fosse uma tela em branco na qual ela pudesse dar seu toque pessoal.